É muuuuuuuuuuuuuuito L I X A D O perceber que a empregada afinal não é a srª que vem cá a casa limpar... A empregada afinal sou eu, porque hoje aproveitei a folga para limpezas (e assim poupar uns trocos), e pois claro que desvio móveis, camas e afins, e lá está.... cotão e outros da mesma espécie, à espera que a empregada (eu) os aspire....
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Etiquetas e mais etiquetas
Já me tinha questionado acerca de etiquetas. De grande etiquetas. Aquelas que têm tantas páginas que até deviam vir numeradas. Mas cheguei à conclusão que essas etiquetas são feitas para os "leitores de casa-de-banho", ou seja, para aqueles que, como eu, gostam de uma sessão de leitura no W.C.. Assim, quando a minha mãe ou os meus sogros me dizem que não têm nenhuma revista nova, eu agarro a t-shirt de lado, viro-a, e leio a etiqueta, e pronto.
Mas ontem, ao passar a ferro, reparei mais uma vez nas etiquetas. E deparei-me com uma semelhante a esta aqui ao lado. Letras vermelhonas para se verem bem. KEEP AWAY FROM FIRE. Epá, mas ainda bem que avisam... Porque quando chove, e falta a luz, e por isso não posso pôr a roupa na máquina, ou ligar o desumidificador, penso logo em fazer uma fogueira no meio da sala, para secar a roupa. Portanto a quem se lembrou de avisar, o meu agradecimento.....
Entretanto pesquisei na net, e encontrei, no site http://www.al-invest4.eu/minisite/textil_port/uk/uk3.4.html
Entretanto pesquisei na net, e encontrei, no site http://www.al-invest4.eu/minisite/textil_port/uk/uk3.4.html
" Segurança: Roupas para dormir
Atualmente, as exigências quanto à segurança das roupas para dormir é feita de forma obrigatória no mercado do Reino Unido (The Nightwear (Safety) Regulations 1987); no entanto, o Reino Unido não é único membro da União Europeia a estabelecer normas sobre a inflamabilidade das roupas. A Irlanda e a Holanda também incluíram regulamentos à medida que padronizavam as recomendações que a União Europeia homologava periodicamente.
Por outro lado, a União Europeia lançou uma norma voluntária especifica para roupas infantis de dormir, chamada EN 14878. Apesar da EN 14878 não estar incorporada à legislação europeia, no Reino Unido o padrão é voluntário, e serve como prova do comprimento dos regulamentos da segurança geral dos produtos (GPSR 2005)."
Portanto tudo começou com roupas para dormir, e isso sim tem a sua explicação.
dormir = cama = casal = fazer bebés = calor = muito calor = brasa = possível incêndio...
segunda-feira, 4 de julho de 2011
O peso da gravidez...
Literalmente, o peso da gravidez. Peso mesmo peso, de quilogramas!!!
Uma das milhares de coisas fantásticas que nós (mulheres) temos a capacidade de fazer, é gerar um bebé dentro do nosso corpo. Mas não é bem isso que quero falar.... Quero falar mesmo da outra capacidade, não tão fantástica, que temos de falar sobre o peso que ganhamos na gravidez. Melhor (ou pior); o peso que as OUTRAS ganham durante a gravidez.
Na minha gravidez, achei que só tinha engordado 13,5Kg. O meu médico achava que eu tinha engordado 16Kg, porque eu não pesava nada 67,5Kg quando engravidei, pesava 65Kg. Claro que eu queria pesar mesmo os 65Kg, era sinal que não estava tão...."fofinha"... Mas por outro lado, era sinal que já tinha engordado muito tão ao início, e sabia mesmo a sério que tinha 67,5 Kg antes de engravidar. Fiquei na minha, pesava 67,5Kg e mais nada. Portanto para mim só tinha engordado 13,5Kg, nem é mau.
Entretanto emagreci, perdi o peso todo em dois meses. Atenção, os meus 13Kg! E continuei, e hoje peso 62Kg. De manhã. Nua. Em jejum. E agora nem sei o que é melhor pensar...
1 - Bem, eu pesava 65Kg antes de engravidar, engordei 16Kg, e perdi-os todos!!!! E mais 3Kg!
2 - Bem, eu pesava 67,5Kg e engordei só 3Kg. Mas emagreci-os todos, e ainda mais 5Kg!
Contas feitas, certo certo é que estou mais magra. Ou menos "fofa". Que sorte...
Mas certo certo, é que no fundo, todas, quer tenhamos emagrecido ou não, quando "outra" nos diz: "já engordei 20Kg", pensamos: "bem, esta é pior que eu..... ainda bem.... já não me sinto tão mal....". Ainda por cima, depois de termos perdido as "fofuras" todas. Somos assim mesmo, inconscientemente um pouco egoístas. Ou serei só eu? Mas hoje, é com muito encorajamento que eu hoje digo: "Deixa lá, não te preocupes, porque eu engordei 16 Kg (lá está, falo sempre nos 16Kg, porque é muito melhor perder os 16Kg que se ganhou, que os 13,5Kg...), e perdi o peso todo, e mais um ou outro!!!!" Portanto, nem tudo é mau....
Uma das milhares de coisas fantásticas que nós (mulheres) temos a capacidade de fazer, é gerar um bebé dentro do nosso corpo. Mas não é bem isso que quero falar.... Quero falar mesmo da outra capacidade, não tão fantástica, que temos de falar sobre o peso que ganhamos na gravidez. Melhor (ou pior); o peso que as OUTRAS ganham durante a gravidez.
Na minha gravidez, achei que só tinha engordado 13,5Kg. O meu médico achava que eu tinha engordado 16Kg, porque eu não pesava nada 67,5Kg quando engravidei, pesava 65Kg. Claro que eu queria pesar mesmo os 65Kg, era sinal que não estava tão...."fofinha"... Mas por outro lado, era sinal que já tinha engordado muito tão ao início, e sabia mesmo a sério que tinha 67,5 Kg antes de engravidar. Fiquei na minha, pesava 67,5Kg e mais nada. Portanto para mim só tinha engordado 13,5Kg, nem é mau.
Entretanto emagreci, perdi o peso todo em dois meses. Atenção, os meus 13Kg! E continuei, e hoje peso 62Kg. De manhã. Nua. Em jejum. E agora nem sei o que é melhor pensar...
1 - Bem, eu pesava 65Kg antes de engravidar, engordei 16Kg, e perdi-os todos!!!! E mais 3Kg!
2 - Bem, eu pesava 67,5Kg e engordei só 3Kg. Mas emagreci-os todos, e ainda mais 5Kg!
Contas feitas, certo certo é que estou mais magra. Ou menos "fofa". Que sorte...
Mas certo certo, é que no fundo, todas, quer tenhamos emagrecido ou não, quando "outra" nos diz: "já engordei 20Kg", pensamos: "bem, esta é pior que eu..... ainda bem.... já não me sinto tão mal....". Ainda por cima, depois de termos perdido as "fofuras" todas. Somos assim mesmo, inconscientemente um pouco egoístas. Ou serei só eu? Mas hoje, é com muito encorajamento que eu hoje digo: "Deixa lá, não te preocupes, porque eu engordei 16 Kg (lá está, falo sempre nos 16Kg, porque é muito melhor perder os 16Kg que se ganhou, que os 13,5Kg...), e perdi o peso todo, e mais um ou outro!!!!" Portanto, nem tudo é mau....
De regresso, um ano depois.....
Hoje lembrei-me que tenho um blogue! No dia em que, agora vi, faz precisamente um ano que não "posto" nada aqui..... Bem dizem que o nascimento de um filho altera tudo nas nossas vidas....
A Mafaldinha já tem 20 meses e uns dias. Está linda, como a mamã e o papá, claro, embora muuuuito parecida com a mamã. (Ok, isto é o que EU - mamã - acho. As outras pessoas t-o-d-a-s acham que é "a cara do pai".... parvoíces, sabem lá o que dizem....) Já corre tudo, diz tudo tudo tudo, explica-se super bem. É uma criança sempre bem disposta (mais uma vez sai à mamã, lá está....pronto, ok, o papá também é bem disposto....), muito brincalhona (vêem, vêem!!! - como a mamã), sempre com palermices giras para nos rirmos. Aqui, digo mesmo que SAI À MAMÃ, os meus pais confirmam!!!!!
E como dizia no primeiro parágrafo, passou um ano em ponto, isto quer dizer algo. Quer dizer que agora que a pipoca está mais crescida, talvez tenha tempo para umas quantas senisguices. Vamos ver..... Até já.
A Mafaldinha já tem 20 meses e uns dias. Está linda, como a mamã e o papá, claro, embora muuuuito parecida com a mamã. (Ok, isto é o que EU - mamã - acho. As outras pessoas t-o-d-a-s acham que é "a cara do pai".... parvoíces, sabem lá o que dizem....) Já corre tudo, diz tudo tudo tudo, explica-se super bem. É uma criança sempre bem disposta (mais uma vez sai à mamã, lá está....pronto, ok, o papá também é bem disposto....), muito brincalhona (vêem, vêem!!! - como a mamã), sempre com palermices giras para nos rirmos. Aqui, digo mesmo que SAI À MAMÃ, os meus pais confirmam!!!!!
E como dizia no primeiro parágrafo, passou um ano em ponto, isto quer dizer algo. Quer dizer que agora que a pipoca está mais crescida, talvez tenha tempo para umas quantas senisguices. Vamos ver..... Até já.
domingo, 4 de julho de 2010
New York VS Linda-a-Velha
Não sou grande apreciadora de Alicia Keys. Para mim é a versão feminina de Sting, ambos monocórdicos... Umas musiquitas engraçadas, mas se ouço mais do que uma, parece-me tudo igual.
Opiniões....
Um dia destes, a caminho da escola, ia a ouvir a música nova dela, "Empire State of Mind", e vinha a reparar no refrão, onde fala de Nova Iorque, e sinceramente não acho que seja melhor que Linda-a-Velha.
Nova Iorque não tem muitas coisas que fazem de Linda-a-Velha um lugar especial.... Vejamos....
- não tem a papelaria Gui-Gui, onde todos os anos ia com a minha irmã e avó comprar as coisinhas para a escola, e os livros. Não esqueço o corropio de miúdos com pais ou avós a irem buscar o material para a escola, que o início do ano aproximava-se. Não esqueço os cadernos diários, de capa amarela, que ainda hoje recomendo aos pais dos meus alunos;
- não tem a Bipa, onde ia com a minha avó comprar lãs para os casacos que ia fazer para as netas, netos, bisnetos..... nem o Sr. Joaquim (marido da Bipa) que, apesar de daltónico, sabe sempre onde estão os botões amarelos, as lãs cor-de-rosa, e as linhas verdes para o ponto de cruz ou crochet;
- não tem o Boleeiro, onde tinha medo de ir quando era miúda, pelo número de "agarrados" que lá estavam sempre sentados;
- não tem o café do Sr. Pontes, que já foi o café deste, e daquele, e que agora é do Sr. Rosa.... Mas era no do Sr. Pontes que eu comia bombocas, bolo de arroz, e bebia garotos "de olhos verdes ou oulhos azuis?" como perguntava sempre o Sr. Pontes. E lá me dava o pires com a risca verde, ou azul, conforme a cor dos olhos que eu pedia....
- não tem o Alcobia, a mais pirosa e pobrezita sapataria de sempre, onde normalmente a minha avó só nos comprava chinelos, ou sapatos para ela ou para a Maria, daqueles de "andar por aí..."
- não tem o "homem das malas", que nem sei o nome do Sr.... Era o homem das malas e pronto, nem me lembro o nome.... Uma loja super fina, na altura, com belas malas e carteiras de pele na montra, tudo caríssimo. Na altura de começarem as aulas também vendia mochilas. Monte Campo. Muitas. E nunca tive nehuma. Eram caras. Muito. E eu dizia para mim que não gostava, porque toda a gente tinha. Mais tarde tive uma Eastpak. Mas não era a mesma coisa.... Nem tão cara... Nestas alturas também vendia canetas e coisinhas para a escola. Uma vez fiquei toda contente porque comprei um estojo rosa e preto, fininho, com uma bolsinha fininha presa por uma corrente, e custou-me cem paus!!!
- não tem o relojoeiro. Conhecido mesmo assim. Relojoeiro. Acho que já não há muitos por aí; já só deve haver mesmo aquele. Íamos lá aos relógios e às pilhas. Quando era miúda pedi um relógio ao Pai Natal. Um Swatch muito giro com a bracelete em xadrez, que vi na montra do Relojoeiro. Andei uns dias a chatear os meus pais porque amava o relógio. Quando finalmente consegui convencer o "Pai Natal", fui de manhã bem cedo, e já lá não estava. Nem na montra, nem na loja, nem em nenhuma outra de Linda-a-Velha.... Pormenores...;
- não tem o alcatrão. Quer dizer, tem muito, mas não tem "O ALCATRÃO". Era nas traseiras da minha avó. Não passa de um estacionamento onde brincávamos aos polícias e ladrões quando éramos miúdas. Onde caí, bati com a cabeça e desmaiei a jogar às escondidas. Onde escrevia nas paredes dos prédios a giz, porque já sabia que queria ser professora. E onde havia uma garagem enorme, de uma oficina da Galp, que dava para uma espécie de -1, assim uma cave. Havia lá um cão muito grande, o Leão. Quando as bolas iam parar à garagem, eu nunca lá ia. Não sei se tinha mais medo do Leão ou do Baptista. (O estúpido do homem dono da Galp...)
- não tem o Tropical, um mini centro comercial, que para a altura em que era miúda, era um espanto! Até tinha cinema, e em frente, uma lojinha que vendia gomas. Não havia pipocas, havia gomas, que tinham muito mais açúcar e cores!
;
- não tem a Jóvita, onde a minha avó comprava coisas (lindas, diga-se....) para o nosso enxoval, e pagava em suaves prestações mensais.... Até aparecer o Continente e o Jumbo e nós dizermos "Ó avó, não compre, que no Continente é metade do preço e mais giro....";
- não tem o café da D. Maria com a simpatia que lhe é característica.....;
Enfim, se pudesse escolher, Linda-a-Velha, sempre!!!!
Opiniões....
Um dia destes, a caminho da escola, ia a ouvir a música nova dela, "Empire State of Mind", e vinha a reparar no refrão, onde fala de Nova Iorque, e sinceramente não acho que seja melhor que Linda-a-Velha.
Nova Iorque não tem muitas coisas que fazem de Linda-a-Velha um lugar especial.... Vejamos....
- não tem a papelaria Gui-Gui, onde todos os anos ia com a minha irmã e avó comprar as coisinhas para a escola, e os livros. Não esqueço o corropio de miúdos com pais ou avós a irem buscar o material para a escola, que o início do ano aproximava-se. Não esqueço os cadernos diários, de capa amarela, que ainda hoje recomendo aos pais dos meus alunos;
- não tem a Bipa, onde ia com a minha avó comprar lãs para os casacos que ia fazer para as netas, netos, bisnetos..... nem o Sr. Joaquim (marido da Bipa) que, apesar de daltónico, sabe sempre onde estão os botões amarelos, as lãs cor-de-rosa, e as linhas verdes para o ponto de cruz ou crochet;
- não tem o Boleeiro, onde tinha medo de ir quando era miúda, pelo número de "agarrados" que lá estavam sempre sentados;
- não tem o café do Sr. Pontes, que já foi o café deste, e daquele, e que agora é do Sr. Rosa.... Mas era no do Sr. Pontes que eu comia bombocas, bolo de arroz, e bebia garotos "de olhos verdes ou oulhos azuis?" como perguntava sempre o Sr. Pontes. E lá me dava o pires com a risca verde, ou azul, conforme a cor dos olhos que eu pedia....
- não tem o Alcobia, a mais pirosa e pobrezita sapataria de sempre, onde normalmente a minha avó só nos comprava chinelos, ou sapatos para ela ou para a Maria, daqueles de "andar por aí..."
- não tem o "homem das malas", que nem sei o nome do Sr.... Era o homem das malas e pronto, nem me lembro o nome.... Uma loja super fina, na altura, com belas malas e carteiras de pele na montra, tudo caríssimo. Na altura de começarem as aulas também vendia mochilas. Monte Campo. Muitas. E nunca tive nehuma. Eram caras. Muito. E eu dizia para mim que não gostava, porque toda a gente tinha. Mais tarde tive uma Eastpak. Mas não era a mesma coisa.... Nem tão cara... Nestas alturas também vendia canetas e coisinhas para a escola. Uma vez fiquei toda contente porque comprei um estojo rosa e preto, fininho, com uma bolsinha fininha presa por uma corrente, e custou-me cem paus!!!
- não tem o relojoeiro. Conhecido mesmo assim. Relojoeiro. Acho que já não há muitos por aí; já só deve haver mesmo aquele. Íamos lá aos relógios e às pilhas. Quando era miúda pedi um relógio ao Pai Natal. Um Swatch muito giro com a bracelete em xadrez, que vi na montra do Relojoeiro. Andei uns dias a chatear os meus pais porque amava o relógio. Quando finalmente consegui convencer o "Pai Natal", fui de manhã bem cedo, e já lá não estava. Nem na montra, nem na loja, nem em nenhuma outra de Linda-a-Velha.... Pormenores...;
- não tem o alcatrão. Quer dizer, tem muito, mas não tem "O ALCATRÃO". Era nas traseiras da minha avó. Não passa de um estacionamento onde brincávamos aos polícias e ladrões quando éramos miúdas. Onde caí, bati com a cabeça e desmaiei a jogar às escondidas. Onde escrevia nas paredes dos prédios a giz, porque já sabia que queria ser professora. E onde havia uma garagem enorme, de uma oficina da Galp, que dava para uma espécie de -1, assim uma cave. Havia lá um cão muito grande, o Leão. Quando as bolas iam parar à garagem, eu nunca lá ia. Não sei se tinha mais medo do Leão ou do Baptista. (O estúpido do homem dono da Galp...)
- não tem o Tropical, um mini centro comercial, que para a altura em que era miúda, era um espanto! Até tinha cinema, e em frente, uma lojinha que vendia gomas. Não havia pipocas, havia gomas, que tinham muito mais açúcar e cores!
;
- não tem a Jóvita, onde a minha avó comprava coisas (lindas, diga-se....) para o nosso enxoval, e pagava em suaves prestações mensais.... Até aparecer o Continente e o Jumbo e nós dizermos "Ó avó, não compre, que no Continente é metade do preço e mais giro....";
- não tem o café da D. Maria com a simpatia que lhe é característica.....;
Enfim, se pudesse escolher, Linda-a-Velha, sempre!!!!
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Amigos e Desamigos...
Temos amigas de coração com quem me recuso a perder contacto; a Guita, a Nicas, a Cuca, a Sofia e a Martelha. (Sem ordem em especial...)
Às vezes acordo a lembrar-me de pessoas que são ou foram especiais, ou que tiveram alguma importância na minha vida, e com as quais não falo há bastante tempo. Chamemos-lhe peso na consciência, chamemos-lhe saudade...
Já acordei a chorar baba e ranho a lembrar-me da Gina, amiga de infância. Morava eu em Santo Tirso, e o papá acordou todo assustado comigo a chorar porque estava a sonhar com ela. Andei na net, andei em páginas amarelas, e consegui o número de casa dos pais, com quem não falava há uns 10 anos, e consegui o telemóvel dela. Falámos, estivemos juntas, trocámos uns quantos sms, e entretanto voltámos a desligar-nos, falando uma ou duas vezes por ano.
Hoje acordei a lembrar-me de uma colega / amiga que conheci em Porto Salvo numa escola onde trabalhei; a Vanessa. Foi daquelas pessoas que conheci e com quem tive logo grande empatia. Trabalhámos juntas e falávamos imenso, gostava muito dela. Era assim meia tiazoca de Cascais, mas muito querida, super simples, meiga, impecável mesmo. Ficámos amigas e durante algum tepo falávamos ao telemóvel e trocávamos mensagens. Acabámos também por ir perdendo o contacto, e já não falamos há quase um ano. E hoje acordei a pensar nela, com vontade de lhe ligar e saber como está.
Nunca me ligam amigas com quem não falo há muito tempo, para eu me alegrar e sentir especial. Mas de vez em quando a minha alma saudosa faz-me querer falar com pessoas que não me ligam, não me telefonam, mas de quem continuo a gostar. E acabo por ligar eu, matar saudades, e sentir-me bem comigo. Porque não temos que ser como os outros. Não temos que não telefonar porque os outros não telefonam.
Fui então ao meu telemóvel, e..... já não tenho o número da Vanessa!!! pois vou procurar noutro telemóvel. Pode não ser hoje, mas, tal como da Gina, vou encontrar o número dela e fazer o que sinto; ligar-lhe, saber dela e da pequenota que, às tantas já tem um irmão e eu não sei.
Temos amigos, e porque nos desamigamos de quem é especial????
Às vezes acordo a lembrar-me de pessoas que são ou foram especiais, ou que tiveram alguma importância na minha vida, e com as quais não falo há bastante tempo. Chamemos-lhe peso na consciência, chamemos-lhe saudade...
Já acordei a chorar baba e ranho a lembrar-me da Gina, amiga de infância. Morava eu em Santo Tirso, e o papá acordou todo assustado comigo a chorar porque estava a sonhar com ela. Andei na net, andei em páginas amarelas, e consegui o número de casa dos pais, com quem não falava há uns 10 anos, e consegui o telemóvel dela. Falámos, estivemos juntas, trocámos uns quantos sms, e entretanto voltámos a desligar-nos, falando uma ou duas vezes por ano.
Hoje acordei a lembrar-me de uma colega / amiga que conheci em Porto Salvo numa escola onde trabalhei; a Vanessa. Foi daquelas pessoas que conheci e com quem tive logo grande empatia. Trabalhámos juntas e falávamos imenso, gostava muito dela. Era assim meia tiazoca de Cascais, mas muito querida, super simples, meiga, impecável mesmo. Ficámos amigas e durante algum tepo falávamos ao telemóvel e trocávamos mensagens. Acabámos também por ir perdendo o contacto, e já não falamos há quase um ano. E hoje acordei a pensar nela, com vontade de lhe ligar e saber como está.
Nunca me ligam amigas com quem não falo há muito tempo, para eu me alegrar e sentir especial. Mas de vez em quando a minha alma saudosa faz-me querer falar com pessoas que não me ligam, não me telefonam, mas de quem continuo a gostar. E acabo por ligar eu, matar saudades, e sentir-me bem comigo. Porque não temos que ser como os outros. Não temos que não telefonar porque os outros não telefonam.
Fui então ao meu telemóvel, e..... já não tenho o número da Vanessa!!! pois vou procurar noutro telemóvel. Pode não ser hoje, mas, tal como da Gina, vou encontrar o número dela e fazer o que sinto; ligar-lhe, saber dela e da pequenota que, às tantas já tem um irmão e eu não sei.
Temos amigos, e porque nos desamigamos de quem é especial????
sexta-feira, 26 de março de 2010
Músicas Infantis
A Mafaldinha, tal como a mamã, está a revelar-se uma grande apreciadora de música. Ou não tivesse ela ido assistir na minha barriga, a "Aida", concertos de Lenny Kravitz e Anastacia....
Então eu e o papá temos posto a tocar um cd de músicas infantis, e aprendemos as canções e cantamos para ela. E há músicas que nos intrigam especialmente... Vejamos....
Temos a famosíssima "atirei o pau ao gato e o gato não morreu". Esta é linda; então atiro um pau ao raio do gato e ele não morre?? Epá, mas que grande porcaria, era suposto morrer certo? Senão para que é que lhe atirava um pau??? Bem, mas a essa já se deu a volta, com "atirei o peixe ao gato e o gato não comeu..."
Temos uma que o cunhado adora....
"Naquela linda manhã estava a brincar no jardim. A certa altura a mamã chamou-me e disse-me assim:
- Não andes só a correr, tropeças sem querer, se cais ficas mal....
Respondi "pronto, está bem", depressa porém esqueci-me de tal.....
Não me lembro depois como foi, escorreguei, caí no chão; no joelho ficou um dói-dói, no nariz um arranhão... Procurei desde então ser melhor, por ser mau fui infeliz; faço agora tudo quanto a mamã me diz...."
Então analisemos esta..... para já a mamã disse que ele podia tropeçar e não escorregar, que foi o que aconteceu!!! A mamã disse TROPEÇAS; não disse escorregas.... O miúdo escorregou, não é a mesma coisa, não se devia sentir mal....
Depois "no joelho ficou um dói-dói e no nariz um arranhão". Quer dizer que um arranhão não é um dói-dói.... Um dói-dói pode ser um corte, um a nódoa negra, um hematoma...tudo, menos um arranhão.... E um arranhão pode ser uma ferida, uma laceração.... tudo menos um dói-dói...
O pior é que o miúdo podia ter sido um Obikwelu, um Fernanda Ribeiro (ela tinha bigode, certo???), e nunca mais na vida correu porque foi MAU e correu!!!!! Portanto correr é mau.... mesmo que sejas um potencial vencedor de medalhas nos Jogos Olímpicos, não corras!!!!
Sim, filha, tens um arranhão, deixa-te lá de mariquices que isso não é nenhum dói-dói.....
Outra música que acho mesmo do piorio é a da falua...
"Que linda falua, que lá vem, lá vem; é uma falua que vem de Belém.
Vou pedir ao sr. barqueiro que me deixe entrar, tenho filhos pequeninos não os posso sustentar.
Passará, não passará, mas algum ficará; se não for a mãe à frente é o filho lá atrás..."
O que se aprende? Podes ter muitos filhos mesmo que não tenhas dinheiro para os sustentar. Cravas e pronto. Se não te derem as coisas q queres, paciência, alguém se lixa.... Ou o filho que vai no fim da fila ou os outros todos. Porque se o que ficar para trás for o último da fila, só se lixa ela. Se for a mãe, que vai à frente, lixam-se todos porque ficam abandonados de vez e órfãos.
Mas qual é a desta gente fazer músicas para crianças em que uma mãe não pode sustentar os filhos hein??? E que há a possibilidade de os abandonar se o motorista da camioneta ou o pica do metro não lhes der uma borla????
E a do cavalinho de papel?
Então eu e o papá temos posto a tocar um cd de músicas infantis, e aprendemos as canções e cantamos para ela. E há músicas que nos intrigam especialmente... Vejamos....
Temos a famosíssima "atirei o pau ao gato e o gato não morreu". Esta é linda; então atiro um pau ao raio do gato e ele não morre?? Epá, mas que grande porcaria, era suposto morrer certo? Senão para que é que lhe atirava um pau??? Bem, mas a essa já se deu a volta, com "atirei o peixe ao gato e o gato não comeu..."
Temos uma que o cunhado adora....
"Naquela linda manhã estava a brincar no jardim. A certa altura a mamã chamou-me e disse-me assim:
- Não andes só a correr, tropeças sem querer, se cais ficas mal....
Respondi "pronto, está bem", depressa porém esqueci-me de tal.....
Não me lembro depois como foi, escorreguei, caí no chão; no joelho ficou um dói-dói, no nariz um arranhão... Procurei desde então ser melhor, por ser mau fui infeliz; faço agora tudo quanto a mamã me diz...."
Então analisemos esta..... para já a mamã disse que ele podia tropeçar e não escorregar, que foi o que aconteceu!!! A mamã disse TROPEÇAS; não disse escorregas.... O miúdo escorregou, não é a mesma coisa, não se devia sentir mal....
Depois "no joelho ficou um dói-dói e no nariz um arranhão". Quer dizer que um arranhão não é um dói-dói.... Um dói-dói pode ser um corte, um a nódoa negra, um hematoma...tudo, menos um arranhão.... E um arranhão pode ser uma ferida, uma laceração.... tudo menos um dói-dói...
O pior é que o miúdo podia ter sido um Obikwelu, um Fernanda Ribeiro (ela tinha bigode, certo???), e nunca mais na vida correu porque foi MAU e correu!!!!! Portanto correr é mau.... mesmo que sejas um potencial vencedor de medalhas nos Jogos Olímpicos, não corras!!!!
Sim, filha, tens um arranhão, deixa-te lá de mariquices que isso não é nenhum dói-dói.....
Outra música que acho mesmo do piorio é a da falua...
"Que linda falua, que lá vem, lá vem; é uma falua que vem de Belém.
Vou pedir ao sr. barqueiro que me deixe entrar, tenho filhos pequeninos não os posso sustentar.
Passará, não passará, mas algum ficará; se não for a mãe à frente é o filho lá atrás..."
O que se aprende? Podes ter muitos filhos mesmo que não tenhas dinheiro para os sustentar. Cravas e pronto. Se não te derem as coisas q queres, paciência, alguém se lixa.... Ou o filho que vai no fim da fila ou os outros todos. Porque se o que ficar para trás for o último da fila, só se lixa ela. Se for a mãe, que vai à frente, lixam-se todos porque ficam abandonados de vez e órfãos.
Mas qual é a desta gente fazer músicas para crianças em que uma mãe não pode sustentar os filhos hein??? E que há a possibilidade de os abandonar se o motorista da camioneta ou o pica do metro não lhes der uma borla????
E a do cavalinho de papel?
Afinal é "a correr xá lá lá" como eu e a minha irmã cantamos, ou é "a correr trá lá lá" como no CD?????
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